Como é que mantenho os meus filhos afastados de coisas como o vaporizador e o álcool?
O Dr. Skinner explica que uma grande parte da prevenção é a educação, a compreensão e a relação que os pais têm com os seus filhos. Refere que a escolha de vaporizar ou beber álcool é, em última análise, uma escolha da criança, mas é fundamental educá-la e ajudá-la a compreender as consequências.
Salienta que a relação entre pais e filhos pode ser ainda mais importante do que apenas as regras. Os pais devem criar diretrizes, estruturas e limites, ao mesmo tempo que mantêm conversas abertas e honestas com os filhos sobre as preocupações relacionadas com o consumo de vaporizadores e de álcool.
A educação deve incluir informações claras sobre os riscos, incluindo os riscos genéticos nas famílias em que existe uma maior probabilidade de dependência de substâncias. Estas conversas devem ser abordadas com amor e preocupação, não com medo ou vergonha.
O Dr. Skinner também salienta a importância de compreender o ambiente em que a criança vive. Algumas crianças recorrem a substâncias porque se sentem sozinhas, isoladas ou porque acreditam que os consumidores de substâncias são os únicos amigos que as compreendem ou aceitam. Ajudar as crianças a criar amizades e ligações significativas pode reduzir esse risco.
Ele acredita que o consumo de substâncias pelos adolescentes é muitas vezes mais um problema de relacionamento do que um problema de substância, com raízes na solidão, na pressão dos pares e na necessidade de aceitação social. Os pais podem ajudar encorajando um diálogo aberto sobre as razões pelas quais um filho pode sentir-se tentado a fumar ou a beber e comunicando claramente as suas expectativas.
Educação, relações fortes, conversas significativas e expectativas claras são pontos de partida importantes. Se o consumo de substâncias continuar apesar destes esforços, o Dr. Skinner recomenda que se procure ajuda profissional para obter orientação adicional.
